6 de novembro de 2010

Vitrola.

Hoje acordei e percebi que tinha em minha memória gotas de saudades,



no retrovisor de minhas lembranças refletia seu cuidado, seu acolhimento, a altura de querer ficar perto e abraçar incessantemente.


Quero te fazer um pedido...


Dança comigo, dança comigo a dança da vida a dois, nem que seja no nosso esconderijo, nem que for no cenário da distância!


Está pronto?


Estou colocando o disco na vitrola... Meus pés se movimentam, minhas mãos acenam pra ti, meus lábios se distraem com o teu sorriso – um sorriso que só você tem.


Não consigo chegar mais perto. As inseguranças e a distância no salão impedem que nossos corpos se unam novamente.


A música antiga não para de trazer melancolia...


A junção da agulha da vitrola com o disco empoeirado é o que me trás esperança de nos encontrarmos e de sentir o toque de alívio que só as pontas dos teus dedos podem provocar.


Vem e dança comigo...

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E essa passagem te eternizará...