15 de maio de 2013

Vulnerabilidade do querer






























Ele precisava apenas de um espírito animado, de uma ventilação unanime e desagarrada. Supostamente uma apropriação de si mesmo com uma descrição de amor próprio. Na ocasião de se descobrir seus ventos pessoais eram amarelados e causava-lhe um esgotamento favorecido que a rivalidade diagnosticou como vulnerabilidade do querer, e essa prescrição o saldaria pausadamente com o intuito de desfragmentar suas vontades.



11 de maio de 2013

Opus #11





























Torno-me apreendido pelos ventos de cor azul-marinho que fluem da sutiliza de tua devoção, do encontro do perdido com o encontrado, e me canalizo em uma só atitude, a de voltar a te abraçar nos cenários gélidos e que em contato com teu corpo, o calor que emana de ti, perseguiu minhas trevas e as extinguiu velozmente, me ligando, me liberando.

3 de maio de 2013

Opus #03


























A cena era esta:

Papéis rasgados em um chão de esperanças escorregadias.
Uma vela tremulante.
Ansiedade bastante para torcer o peito sem deixar nenhuma gota de arrependimento.
Um olhar.
Um esconderijo.
Homem esperançoso.
Os pés quem ficar.
A saudade é aquarelável.
Não existe paredes.
O lugar é um elo desenhado com giz de cera.
Na mão ossuda uma representação.
A sombra de um inconstante adormecido.
Na linha da mente a retidão.
Intocável, miserável, inconfundível.