16 de março de 2012

Em um sorriso...




Como em um disco perdido do tempo, empoeirado pela ignorância de uma sonoridade perdida e acostumada a querer sempre o novo, desprezaste o enredo do cotidiano, digo o sabor da vivência. Deixou de lado o bem querer, as cantigas de roda, o ilustre repetido em festejo. Uma pena.
Peço a ti que nunca esqueça seu sorriso sagrado, nunca o guarde em gavetas, nunca o escondas. O divino foi derramado em teus lábios, e não me divorcio disto jamais, está santificado pelo alto, pelo invisível, e esses critérios tu o reconheces muito bem.
Nunca o afogues em baldes de tristezas, nunca o deixes pendurado em murro predestinado a desabar. Jamais pendure em varal. Jamais o enterre!

9 de março de 2012


Foto: Google

Sua tatuagem dizia muito sobre ele, sobre uma mutação em relação ao mundo a sua volta que não parava de girar, já que tinha argumentos, e eles valiam como flechas rumo ao corpo em movimento, o jeito era tomar esse copo de d'água no deserto, e sem nada a dizer além de dores, em marcas, na figura do braço, na tatuagem do ser, o dizer, o acompanhamento da satisfação, um socorro.