31 de julho de 2010

O Querer e o Ser amado.



O querer está em dúvida – Já o ser amado abraça forte, trazendo segurança.


O querer sutilmente se esforça para o primeiro beijo – Já o ser amado surpreende, deixando a menina dos olhos atenta e as mãos que escreve suada.


O querer é submisso – Já o ser amado aborrece a paciência, ignora a lucidez e se entrega.


O querer pensa no horizonte apaixonante – Já o ser amado se prende no detalhe, fitando de forma provocante o suspiro da alma.


O querer gosta de sinfonia – Já o ser amado faz barulho, faz com que o coração bata forte, juntamente com o ritmo do primeiro encontro.


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Tanto o querer como o ser amado caminham juntos, ligados na força da mão, do beijo, do sentimento, que faz a perna tremer, da garganta secar.
Os dois, eu e você, você e eu. Agarrados um ao outro, no gesto, no carinho, na voz.
O querer segue o aroma do ser amado, que insiste em agarrar, amar e amar...

Pés.


Os pés caminham mesmo cansados, eles continuam, prosseguem e com muita fadiga correm.
Pelo caminho estreito, difícil, espinhoso. O coração no peito acelera, não pára de jeito nenhum.
O sangue esquenta, ferve, borbulha.

-É a preocupação?
-Não sei...
-É a sede?
-Tenho dúvidas...
-É a dor do peito?
-Os nervos gritam!

Respiro fundo, o ar retorna aos pulmões - retorno a vida. Os pés descansam, o sangue esfria, e a cabeça pensa.
Neste momento tudo que posso é meditar, meditar, para que eu me eleve... Só assim para eu me equilibrar e chegar ao meu destino.

29 de julho de 2010


Tenho sua imagem no meu porta-retrato, no meu quarto.

Tenho o teu sorriso guardado no peito, com anseio.

Tenho tua aliança no dedo, sem medo.

Tenho o teu cheiro no frasco do consciente, te amo loucamente.

Tenho as marcas na pele, de leve.

Tenho o teu pedaço na boca, na louça.

Tenho o teu arrepio na cama, sem drama,

Tenho você do meu lado, de forma eternizada, gravada...

Tenho tudo que precisava:

-Tua presença na alma!

28 de julho de 2010


Eu sinto o teu amor abraçar-me, o teu calor aquecer-me, e de certo modo o meu vazio se enche:

de saudades,



de ilusões,



do adeus...

Hoje não tenho o teu amor, o teu calor, mas o vazio persiste e permanece transbordando,

 de distância,

 de dor.


Longe de Você... Longe de mim!

O copo vazio, sem água, sem líquido, sem nada.



Nem se quer a sede mata.


É inútil, é objeto sem valor, não serve pra nada, consequentemente largo na escada.


Assim é a mente vazia. Deserta. Sem propósito.


Assim é a mente do tolo, daquele que não possui a capacidade de sentir, que não sabe calcular o valor do ser apaixonado, e da mente preenchida com uma dose de abraço apertado.

Livros na estante é açúcar para a ansiedade que tira a visão e ofusca o foco.



O infinito está a um passo de mim, são algodão sobre meus pés, que andam e andam, sem direção...

27 de julho de 2010

As
lágrimas
caem,

juntamente com a chuva
fina lá fora...

A saudade chegou


sabe... que você faz tanta falta?

Sua
presença deveria ser
Eternizada
em forma de livro,

pra que eu lesse e
relesse
...

...Estou em um
jardim. Prefiro chama-lo de “Jardim da Inocência”, é meu lugar
secreto. Escondo-me do mundo e corro pra lá, meu lugar perfeito. Meu
lugar aconchegante. Meu lugar de céu puríssimo.

As flores são
infinitas e os campos belos no seu resplendor. O Sol é eterno, há
um grande árvore no centro do jardim, sua sombra é majestosa e
sublime, todos os visitantes á elogiam por ceder gratuitamente bons
frutos. Quem prova dos seus frutos, jamais esquece do ocorrido. Por
que isso ocorre – perguntei ao guardião do jardim. Ele me
respondeu soberbamente: - Uma vez que ingerido o fruto, ele gera a
verdade. Logo á diante fui perceber que o fruto gerava no individuo
a real necessidade de arrependimento. Descobrir então que estava
diante da árvore do arrependimento. Sendo assim, uma vez que era
gerado arrependimento os habitantes do jardim não precisariam
permanecer lá e simplesmente deixavam de existir.
O jardim da
inocência era o tipo de lugar que ninguém gostaria de ir embora.
Lá, não á Limites de tempo, o relógio da preocupação nunca foi
fixado na parede que cerca o jardim. O guardião era uma especie de
presença. Ele refletia luz. Ele refletia sabedoria. Falava com muita
exatidão em suas palavras. Não havia falhas nele, olhar para o seu
rosto era praticamente impossível, pois, a verdade era o seu manto,
de linho fino era confeccionada sua roupa e não havia marca de
costura. Definitivamente eu não conseguia olhar para o seu rosto.
Amo me esconder no
jardim. Fico pensando na vida. Fico admirando o horizonte, na
realidade não quero sair. Não provei ainda do fruto da grande
árvore. Estou preço neste lugar perfeito. Os dias não passam.
Ainda não conheço tudo o jardim, parece ser muito grande, quanto
mais caminho mais cansados permanecem os meus pés. Agora que percebi
que estou sozinho! O silêncio me cerca por trás e por diante, o
guardião não está mais presente. Percebi atentamente que meu amor
não estava no jardim, estou sentindo-me sozinho aqui. Cadê meu
amor? Onde foi que o perdi? Onde o guarde? Ele partiu? As lembranças
machucam meu peito, provocando angustia e dor, sei agora que a
saudade é álcool sobre ferida, é corte inesperado, é uma pancada
na cabeça. Machuca muito!
Vem pra mim, venha
com carinho e saberás que te amo incansavelmente, saberás que meu
colo é quente, que meu abraço é suave, que minhas palavras são
doces. Venha me visitar no jardim, á espaço de sobra, sobre a
sombra da árvore. Ficaremos unidos pra sempre ali. Fixados.
Raizados. Te abraçarei tanto que me perderei em Ti, eternamente será
nosso momento no jardim...


Continuará!


Frutos, uma árvore,
dois seres, recém criados, juntos.
Uma vilã, a serpente, o diálogo.
A decisão!”

     Não posso, não devo, fugirei! Essa deveria ser a atitude do recém chegado casal do Jardim. O Artesão dos céus observava tudo, atento, discreto:

    -Qual será a resposta deles, diante da vilã? - O perigo rastejante ganhará? - A perniciosa criatura enganará? Pensava bondosamente o Artesão.

Na frente do casal uma pergunta, uma decisão: Obedecer ou sacrificar? Dar uma mordida ou esperar? Será que seu gosto é bom ou ruim? Espere um pouco, ouça, uma voz: Sábia. Astuta. Perversa. A malícia os rodeava, no cenário paradisíaco de uma árvore, no Jardim da Inocência. No interior do perigo rastejante, o desejo, o roubo, a morte, a destruição. Uma inveja tamanha cobriu o olhar da víbora , da serpente!
O casal estava apreensivo. Na mente uma interrogação: -Meus olhos se abrirão? -Serei conhecedor da realidade? -Serei igual ao Artesão?

   -Prove! Foi o que disse o perigo imortal, o inimigo.

Uma decisão, uma mordida, um fruto compartilhado entre si. Os dois condenados, envenenados pela voz da morte, do tropeço, da mentira, da víbora! Os olhos foram abertos. A nudez percebida, logo escondida pela vergonha, pelo olhar de ambos, a realidade. O fruto caído no solo, aos pés da árvore era a prova, a testemunha. No interior dos dois, pedaços ingeridos, agora fazem parte do ser, do casal.

   -Cadê o perigo rastejante, a voz de incentivo? - Cadê a testemunha, o resto do fruto? - Cadê a coragem, para contar o ocorrido ao Artesão?

A voz da criatura perniciosa desapareceu, o resto do fruto apodreceu. Ela fugiu, como sempre o fez, escondeu-se entre as folhagens do Jardim. O Artesão observava tudo, sabia de tudo, sua criação perfeita acabou de cair, uma lágrima rolou.

  -Eles deram ouvidos à voz errada! Disse o Artesão em seu íntimo.

Caíram, perderam o Jardim. A recompensa? O exílio, a prisão fora da perfeição. O castigo? Suor, esforço, dor, a morte. De longe se avistava eles, a vergonha os seguia, o que restou foram roupas improvisadas de peles... Apenas mortais distante do seu Criador.

   -Quem voltará ao Jardim da Inocência?

O período eterno se
faz presente, em meu espaço, em minha mente, em seu ser. Não consigo despertar
do sono, que é presenciável, que é amável, que é ligeiramente correto. Declaro
da seguinte forma:



... Meu amor por ti
é vela acessa em noite sem luz, é multiplicável ao ponto de a pele se arrepiar.
É velocidade em ladeira, sem freios, sem paradas. Sou seu porta-sentimento,
pois já que estamos unidos, compartilhamos alegrias, lágrimas e ações. Sou objeto
que apóia as mãos. Tuas Mãos.

Meu amor por ti não é
castigo é mandamento, é legado. É atitude baseada em fatos, em ocorrências, em
definições esclarecidas na alva, em manhã de sol ardente, em fazenda distante,
no interior, na divisão da alma. Nas emoções...

 O remédio para a cura imediata é lenda, nunca
explorada. É verso inspirado e escrito à beira do rio da consciência.

O período eterno, um
dia passa, e com ele a saudade. Deixando marcas, cicatrizes no espaço da alma. No
vazio. Mas já tinha de ter passado, já tinha de ter caído no esquecimento, uma
vez que já passou.

A Coisa complicada! A
Coisa do avesso! A Coisa incerta! Um dia o nosso amor será esclarecido. Talvez
os ventos levem nosso aroma a terras do oriente, na parte sul da compreensão. Já
que meu amor por ti é travesseiro em cama quente, que se levantará de seu
repouso, levantará seus braços...

Despertará brevemente...

26 de julho de 2010


Notei que minha vida é uma vela,
se vai tão rápido,
derrete apressadamente.
Quando fui ver, eu estava sem Luz,
sem chama,
sem Você! 



Apenas uma Fumaça...
 



Uma mesa, uma caneta,
papéis amassados e espalhados pelo chão!
Um celular, uma mensagem,
expectativas, lembranças, o carrossel que não pára de girar...”


      Ele gira, dando voltas em si mesmo. Pára. Logo após, inicia-se novamente. É ele, o carrossel de minhas lembranças, devagar, às vezes rápido. Assim, prossegue machucando-me. Que fique claro! Não quero apagar as vivencias marcantes, acontecimentos eufóricos, que fizeram meu coração pulsar. E sim, apagar, deletar: O horrível, as intrigas, fracassos e indiferenças. Mas é impossível modificá-los, eles já aconteceram, já está marcado, injetado na minha vida.

      Ei, você! Faça-me, o favor de me lembrar... Tá?

Lembre -me das tardes de Outono,
lembre-me dos sorrisos sinceramente expressados e gargalhadas com pipoca caramelada.
Lembre-me dos abraços inesquecíveis, aquecidos em momentos de névoa e frieza do Inverno.
Lembre-me quando dividi o meu pão da generosidade com o faminto, com o sem propósito.
Lembre-me das piadas, dos banhos de chuva nas tardes de Verão, das brincadeiras na rua.
Lembre-me quando eu era criança, era inocente, era sonhador, tudo podia acontecer se realizar.
Lembre-me do super- herói, do vilão, das conquistas e vitórias.
Lembre-me da Primavera, do primeiro beijo, das mãos unidas no parque, do coração acelerado, das pernas tremulas, do arrepio.”


       Lembre-me, por favor, eu te peço... Lembre-me, para que meu dia ganhe vida, para que o carrossel continue a girar e nunca mais parar..

      Lembre-me...



__Jenuíno!






 
"Voz penetrante, sorriso contagiante, só nós dois.
Uma decisão absoluta, amar, amar e amar.
Querer está mais perto de você é poder voar, com liberdade, com vontade!"


          Há segurança em teu abraço, gesto tão simples que me cativa ao extremo. Saborear a frase “eu te amo” enche meu instinto, minha vontade, minha necessidade. Perco-me em ti sem reservas como se só houvesse você, na verdade, só sua presença habita em mim, neutraliza meu meus medos mais secretos.  Agora sei que você chegou de surpresa, bateu na porta, tocou o som de chegada, eu abrir a porta para ver quem era... Nossa! Você veio em forma de presente, pequeno, notável e de sorriso contagiante. Sem restrições deixei você entrar, preparei um cômodo, deixei-o organizado, exclusivo. Lá é nosso esconderijo, lugar quente, aconchegante, seu cheiro fixou nas paredes, nos lençóis, em mim...

-----------Promete que nos veremos logo? Promete que realizará meus sonhos e desejos? Promete que tomaremos sempre café pela manhã? E que me beijará calorosamente?---------

       Eu prometo ser assim, o sempre, o eterno, o sem ponto final, o contínuo, o arrepio! Conhecer-te mais a cada dia é minha meta, serei absolutamente seu Sol permanente, quando o vendaval vier e a solidão tentar montar acampamento, pegarei na sua mão, apertarei firme, com lágrimas nos olhos passaremos em todos os obstáculos, e do outro lado sorriremos, teremos então, a plena certeza, que nada e ninguém poderá nos separar.
OBS.: “Determinei em meu coração te amar pra sempre!”



O extremo pra mim está eternizado no prazer de permanecer ao seu lado.
Dividir os meus dias com os seus dias, juntando pedaços do horizonte, colhendo a brisa, pra ver se assim sua presença se torna imortal.
O extremo pra mim é estar no silêncio com sua respiração, ouvir os sons de pausa, e dançar com uma melodia incrível.
Trazendo a sensação de “Para Sempre”!
O extremo pra mim é paralisante.
O extremo pra mim é quando um olhar encontra o brilho da menina dos olhos alheio, deixando a suave impressão que já nos conhecemos antes...
O extremo pra mim é a palavra escrita na alma,
Detalhando o cenário do “Amo Você
 


Mil pensamentos, cortina de fumaça,
ideias mantidas em segredo.
Uma confirmação, meu Eu...
Pingos de luz, claridade,
eternidade!”

       Sentado no infinito, olhei para o extremo da eternidade, eu estava parado lá, sem direção, sem destino. Pingos de Luz. Ideias. Pensamentos aos milhões, sem horas, sem paradas, apenas uma meta. Uma satisfação ainda não conhecida, a busca pelo bem faz com que me sinta só. Não sei se devo continuar, prosseguir talvez venha ser a saída. Eles continuam cair do nada, sementes do destino ainda não conhecido. A melodia da existência enche o vazio deixado pelo ontem. Viro a página, mas a pena dos desígnios continua a escrever, em minha vida, em minha estrada. Caio-me em um espaço de tempo na eternidade, minutos não existem, horas podem passar, o atraso pode se estabelecer e os anos florescerem, estes acontecimentos são meros detalhes tolos. Pois, no infinito, o relógio da presa não tem valor, não tem sentindo, não funciona. Apenas o momento presente ganha espaço e permanece.
     O significante, A essência, cada canto, os vejo, são pingos de Luz. Velas. Preces respondidas. Aroma suave, o branco, o linho, a melodia incessante e harmoniosa, são preciosos fragmentos vividos e intactos perdidos em sintonia com o presente, que ao tocar a superfície, traz paz , calmaria, é calmante pra alma. Por um momento a tempestade passa, a corrente cai, faz barulho, espedaça -se. Atenciosamente ouço uma voz preciosa, um sussurro. Meus ouvidos ouvem, meu corpo sente; reconheci. É a voz no jardim, você tem que voltar pra lá, dizia a suave voz; em sua plenitude. Não queria sair da envolvente eternidade; dos pingos de Luz, dos meu pensamentos. Mas, devo ir, devo chegar depressa e passar pelos portões enferrujados e envelhecidos do jardim. trocar as luzes pelas pétalas e folhagens de outono. Sigo incondicionalmente a voz que se veste de linho fino, sem costura, sem trauma, e saio de meus pensamentos para o jardim, simplesmente percebo que a inocência me aguarda... Estou chegando... parei em frente aos portões. Entrarei? Saberei depois.

24 de julho de 2010


Pão com margarina,
jornal na mesa, meu Eu sozinho,
um lugar sem ninguém!

Leite com chocolate,
biscoito de maisena,
só minha presença, com frio, com calor,
sem medo e pavor!”


Gosto do meu jeito bagunçado de ser/ gosto de abrir a janela pela manhã e ver a diferença do ontem pra hoje/ gosto do meu Allstar/ gosto de está/ gosto da minha calça jeans/ dos meus cds/ dos meu livros na estante/ do meu quarto/ do celular/ das mensagens instantâneas/ do mimo/ do carinho/ as vezes da solidão/ da multidão/ gosto do cantar/ gosto da melodia/ gosto do Violino/ das notas fusas/ do repertório/ da graça/ do barulhos da crianças brincando na rua/ gosto dos acenos de mãos simples/ sempre foi assim/ completamente tomado pelo gosto/ pelo diferente/ pelo feio/ pelo belo/

Pra cada gosto uma atitude/ uma bala perdida/ um coração alcançado/ marcado/ dilacerado/ gosto do envelhecido/ gosto do vinho/ do pão/ da união/ gosto da estampa/ da tranca/ gosto da Gabriela/ gosto do cravo e da canela/ gosto da amizade verdadeira/ do sorriso companheiro/ na face/ gosto da mão no ombro/ gosto da luz de vela/ gosto do jantar à dois/ gosto do olhar penetrante/ misterioso/ cativante/ surpreendente/ gosto da surpresa divertida/ das brincadeiras/ das conversas/ das distrações/ das gargalhadas/ dos verões/ das estações/ do copo de refrigerante/ do açaí/ gosto da vontade/ de nadar/ dos gritos da galera/ das viagens intermináveis/ do sono/ do descanso/

Gosto, gosto, apenas gosto . Não sei se irá agradar a todos. Só sei, que o gosto é meu e de mais ninguém!


__Jenuíno!

23 de julho de 2010

1º Selooos...Eternizadooooooos!


  Meus primeiros selos e confesso que este momento ficará eternizado em minha memória, em minha vida, em meu ser, agradeço de coração a indicação da Ana do blog Molhe-se!
Dedico estes selos as pessoas simples, de alma nobre e de espiríto arrojado, que não pára de relatar, de escrever, suas vivencias cotidianas de forma mais sublime!

Está aí meus Selos:









E quem recebeu os selos tem de seguir essas regras abaixo:


1- Colocar a imagem do selo no seu blog.
2- Indicar o link do blog que nos indicou.
3- Indicar blogs, para receber o selo.
4- Comentar nos Blogs dos indicados sobre este selo.


E de muito bom grado, eu indico:
Angel - Flor Cadaver!
Yasmim - Oras Bolas!
Marlonmotta!


                                                                                     
...Fone no ouvido, músicas.
Ritmo que nos leva rumo a uma viagem, uma descoberta.
Sintonia, acordes, pausas.
O silêncio se faz presente, o ambiente já não é mais o mesmo...”

      O que faz seu coração pulsar? O que fazem seus pés se movimentarem? Que acorde deixa seu corpo arrepiado? Isso tem tudo haver com a dança da Vida, com a sintonia deixada por Ela, durante nossa estrada. Permita-se ser acalmado por ela, direcionado talvez, o importante é não perder tempo á toa. Componha algo bom, excelente, magnífico, de sonoridade de tirar o fôlego. Escreva uma partitura particular, com suas notas preferidas, agudas e graves, meio tom acima pra equilibrar os pensamentos, as atitudes. Dedilhe comportamentos. Transponha com rapidez, de forma fascinante as imaginações. Escolha a clave correta, para não cometer erros futuros. Seja maestro da tão preciosa Vida, pause quando preciso for, quando a orquestra errar, quando precisar mexer em alguma coisa, arrumar falhas, discutir mudanças, reviver os impactos grandiosos, desta forma toque assim durante seus dias:

“Dó- para os dias tristes, de solidão, de pó, de lágrimas,
Ré- para os dias sem graça, de folhagem no chão, sem ação,
Mi - para os dias de estresse, de conflitos, de olhares,
Fá- para os dias surpreendentes, dias de aniversários, de abraços, de parabéns pra você, de data querida!
Sol- para os dias quentes, de sede, de sombra, de água, de brisa,
Lá- lá para os dias de canto, de voz, de sussurro, de criatividade,
Si- para os dias de possibilidades, de chuvas, de ventos, de amores! ”

Que tal, uma boa companhia pra ajudar na escolha do repertório? Uma voz doce faz toda diferença, sabia?  Pegue papel e caneta, pegue seu violão! Vamos começar pela nota Fá# (Risos)

22 de julho de 2010

Tua pele macia revela quem és verdadeiramente.
És sossego, és alivio, és minha consciência.
Tua pele macia revela quem és verdadeiramente.
És tentação, és loucura, és satisfação.
Tua pele macia revela quem és verdadeiramente.
És mordida, és sussurro, és meu prazer.
Tua pele macia revela quem és verdadeiramente.
Digo mais uma vez, que és o encontro, são gestos, és... Sem sombra de dúvidas a
Paixão!

O extremo pra mim está eternizado no prazer de permanecer ao seu lado.
Dividir os meus dias com os seus dias, juntando pedaços do horizonte, colhendo a brisa, pra ver se assim sua presença se torna imortal.
O extremo pra mim é estar no silêncio com sua respiração, ouvir os sons de pausa, e dançar com uma melodia incrível.
Trazendo a sensação de “Para Sempre”!
O extremo pra mim é paralisante.
O extremo pra mim é quando um olhar encontra o brilho da menina dos olhos alheio, deixando a suave impressão que já nos conhecemos antes...
O extremo pra mim é a palavra escrita na alma,
Detalhando o cenário do “Amo Você

21 de julho de 2010


Criatividade: Aprendendo que não se faz tudo sozinho, e uma boa ajuda, dá um destaque maior, que certamente resultará em um resultado, um aplauso!”



          Aplausos inesperados rasgam o silêncio audacioso, folhas de papel em branco resumem delicadamente a existência, mostrando que do nada pode se ganhar vida. O lápis começa a rabiscar traços, linhas, quadrados, retângulos, voltas. Começa a ser criada uma imagem do presente, do belo, do detalhe. O lápis é amigo das mãos da criatividade, é irmão da idéia instantânea, é da família da estratégia, como não se podem destruir pensamentos, o lápis escreve, trazendo movimento suave, sombreando os cantos, os ângulos.

           A mão não desiste facilmente de uma idéia em mente, aflorada, e dessa forma não larga o lápis, que insiste em escrever, em relatar, em falar de forma escrita e visual. A mesa é o que  sustenta o acontecimento relatado, sem ela, não há tranqüilidade! Sem falar, que a melodia do hoje é inspiração para a criação do lápis, que faz contas, subtrai, soma e anota resultados, espero que os resultados apresentados resultem em olhos fixados, lábios que elogiam, e em mãos que tocam.

         O lápis não está sozinho! Ele precisa de cores, de variedade, de atenção! Para que seu projeto escrito ganhe vida, sendo assim, romper um grito, as mãos abrem o estojo, a um número grande de lápis de cor, a união, o trabalho em grupo. De repente aquilo que era cinza, é gerado tonalidades, fica atraente, agradável para os olhos, se ganha aplausos, críticas construtivas, palavras de entusiasmo... O magnífico ganha vida!

Meu Amor,

“Tirei uma cópia das chaves , se caso, Você chegar cedo... a cópia está debaixo do tapete.
Pode entrar ...T em bolo no forno  - aquele Você gosta tanto!
Tem Coca-cola na geladeira - mas não esquece de beber água!
Chego às 19hs...
Te amo...”

20 de julho de 2010




Às vezes me pego em distrações que me levam pra tão longe. Perco-me no caminho dos pensamentos, talvez eu continue, talvez não...

Às vezes a peça do quebra-cabeça não se encaixa, às vezes a ponta do lápis se quebra, às vezes o calor não esquenta o suficiente... Percebo então que:

Na verdade poderíamos ser crianças pra sempre, nos vestir de inocência, de brincadeiras, de gestos puros.

Eternamente crianças...

Com sorriso no rosto, na alma, no ser.

Brincar, bagunçar e correr... Correr e correr!

Ficar bronzeado de tanto ficar no quintal, na varanda.

Nos braços da avó Mariana.

Ficar na janela e obsevar de modo curioso o tempo passar, pensar que as nuvens no céu, poderiam ser algodão doce ou colchão macio pra se pular...

Pegar a gravata e a camisa com as mangas maiores do que eu, colocar os grandes sapatos,

E arrastar...

Tudo isso pra chamar atenção do pai.

Do Herói! Do amigo! Aquele que enxuga as lágrimas e de forma sublime demostra como é amar...

Como é bom ser criança, como é bom roubar os doces escondidos. Como são boas as lembranças... Do natal, das Festas, dos aniversários!

Como é bom se perder no abraço da mãe, do carinho, do amor demonstrado com um beijo na face vermelha de tanta folia.

Saudades do tempo de criança, quando tudo era bem maior, e eu era apenas uma pequena atitude, uma pequena satisfação, uma pequena decisão...

Alegria quando o simples era uma grande riqueza, tristeza quando o não vinha em forma de frieza.

Mas o tempo passa, e eu cresci...

E descobri.

Nada é eterno o bastante para permanecer, pois até um dia as lembranças se escondem no escuro da passagem...

E voltamos ao pó.