15 de fevereiro de 2011

O menino do gorrinho vermelho.

Vermelho. Essa  era a cor do seu gorrinho.
Amável. Essa era a cor do seu coraçãozinho. O seu brasão estava escrito "Coragem". Em sua insígnia " Amigo de Todos", e nessa longa estrada chamada codidiano existente, seu gorrinho fazia toda diferença, era sua vida.

O dono do gorrinho vermelho era um menino, um menininho. A sua arte era conquistar amigos, plantar desejos e esculpir vontades! Sua meta era ser amado.
Amável era a cor do seu pequeno coração, a pele branca era o que o destacava dos outros seres. Ele era original. O único.
Pensativo caia em seu ser, rumo a porta azul do lado esquerdo da alma, lá ele ouvia os acorde de piano, e se reconstruia, ouvia, logo em seguida voltava, e dava gargalhada das angustia, e enfrentava, a navalha da culpa que inutilmente castiga a carne, a pele. O menino merecia o céu. Olho pra ele e medito em mim, no meu pretexto, na única fantasia que me resta, a de acordar pela manhã e vingir que está tudo bem. Pelo menos o menino não mentia nesse aspecto. Quero um gorrinho pra salvar a minha vida, pudera eu ter um vermelho, um carmezim, e fugir dessa liturgia, dessa tradição, cuspir no rosto do judas e me redimir o bastante. Fora da arrogância, dentro do longânimo.
O gorrinho do menino é meu salvamento, por onde será que ele anda?
Já sei, na estrada dos pensamentos perfeitos é lá onde ele habita, logo se reconstroe. Menininho mostra pra mim como posso permanecer puro, como coseguirei corrir meu erros?
Posso ficar com seu gorrinho? Eu preciso me aquecer do frio existente dentro de mim, pois muitas vezes eu não consigo encontrar a localização da porta azul, e me perco nos neurônios alucinantes que não param.
Menino, quero voltar a ser menino, correr como um menino, brincar como um menino e me perder em mim mesmo. longe da impureza.
Menino do gorrinho vermelho, um dia tentarei ser parecido com você.

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