9 de janeiro de 2011

Espera incessante!

Eu não perdi tua imagem em minha mente, nem tão pouco consegui contê minha necessidade de ti ter por perto.

Tenho a nossa melodia gravada no peito como nunca antes, arrepiando minha pele, trazendo frescor, sabor de novidades e saudades.

Tu és minha corrente, meu pulso, meu pescoço.

Minha água, minha praia, meu mergulho, minha salvação!

Diga pra mim como poderei esquecer de ti?

Como fugirei dessa droga que vícia meu ser cansado?

Estou fissurado em ti, cercado em ti, anexado em ti, tua força é tamanha em mim, com causa em mim!

Eu não perdi você de mim, tua presença apenas está distante, em um verso, em uma leitura de final de tarde na varanda da espera contínua que cansa a alma. Eu ainda lhe espero com anseio, e olho para o ponteiro do meu relógio, e me engano, e me decepciono; pois você nunca vem, então caio em mim e choro!

Como a chuva que cai do céu, eu choro... Lendo nossa leitura predileta.

Eu ainda não perdi a esperança de te ter... então permaneço com o livro na mão, minha vivência e minhas rugas e te espero todos os dias.

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E essa passagem te eternizará...