27 de julho de 2010


O período eterno se
faz presente, em meu espaço, em minha mente, em seu ser. Não consigo despertar
do sono, que é presenciável, que é amável, que é ligeiramente correto. Declaro
da seguinte forma:



... Meu amor por ti
é vela acessa em noite sem luz, é multiplicável ao ponto de a pele se arrepiar.
É velocidade em ladeira, sem freios, sem paradas. Sou seu porta-sentimento,
pois já que estamos unidos, compartilhamos alegrias, lágrimas e ações. Sou objeto
que apóia as mãos. Tuas Mãos.

Meu amor por ti não é
castigo é mandamento, é legado. É atitude baseada em fatos, em ocorrências, em
definições esclarecidas na alva, em manhã de sol ardente, em fazenda distante,
no interior, na divisão da alma. Nas emoções...

 O remédio para a cura imediata é lenda, nunca
explorada. É verso inspirado e escrito à beira do rio da consciência.

O período eterno, um
dia passa, e com ele a saudade. Deixando marcas, cicatrizes no espaço da alma. No
vazio. Mas já tinha de ter passado, já tinha de ter caído no esquecimento, uma
vez que já passou.

A Coisa complicada! A
Coisa do avesso! A Coisa incerta! Um dia o nosso amor será esclarecido. Talvez
os ventos levem nosso aroma a terras do oriente, na parte sul da compreensão. Já
que meu amor por ti é travesseiro em cama quente, que se levantará de seu
repouso, levantará seus braços...

Despertará brevemente...

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E essa passagem te eternizará...