16 de setembro de 2011





De um sopro de fantasia era algo que meu espírito ansiava inesgotavelmente, estava cansado de tanto diálogo insosso sem proveito nenhum. Os meus ouvidos precisavam ouvir uma nova canção, um canto sagrado, que me motivasse. Colocando-me de pé.
Eu tinha restritamente em mim esse copo de suco doce, que para o sedento é o paraíso inatingível em doses eternas.
Fugir nem sempre é necessário. Coloco-me em dia com café quente sem deixar a prosa protestante me engolir, diverte-me.
A minha mente nem sempre tem noção das coisas, principalmente do maléfico. Esse veneno tenta trazer uma doença mortal ao meu espírito, luto sem reservas diariamente contra o mortal. Quero viver pra sempre.
Já disse aos céus: Quero viver pra sempre! É essencial pra mim, como a pressa de apagar o fogo de uma casa. Ardendo-me em chamas. Descubro que essa novela não terá um fim apreciado pelo público, e nem quero. A minha vida comum diz respeito a mim, e acabo caindo em mascaras, fantasias desnecessárias que não me farão deixar de crer nos céus. Escondo-me.
Revista-me de sonhos. De uma inocência genuína, algo inesperado. Peço-te que sopres em mim a fantasia de uma criança, das brincadeiras, dos sorrisos de verão.



 Imagem : Flickr.com

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