6 de setembro de 2011

Acordes... sonoros para os que buscam repouso, abstratos para quem quer ver para crê. 
A sala está intacta, o coração também!
A riqueza não importa -  O material é consumido pelo tempo...
O que construimos interiormente é o que importa, seja uma direção boa, como o caos. O que vai responder ao questionamentos é o teu olhar, ele fala muito.
Lamento pelo que ocorreu a algum tempo atrás no alto da colina da aventura, eu estava fora de mim, eu não te queria. 
Eu queria uma pausa em minha partitura pessoal, meus olhos precisavam de uma bússola, de uma vitrola para tocar meus discos empoeirados pelas paralisia permanente e cativa.
Eu usei você. Eu suguei você!
Naquele momento que aparentemente se realizou, eu fiz o ponteiro do relógio parar - eu tinha esse poder.
Não percebestes?
Eu ia te matar aos poucos, com meus gritos, com o meu sufocamento. Com o meu poder eu ia te apertar até o último suspirar de vida que lhe restava.

Um sufocamento. Uma bala perdida. A mentira.

Eu direcionei meus atributos para o meu jeito negativo, minha patrulha discaradamente na cara limpa que a princípio era o prato que a tua boca cuspiu. Saliva venenosa.

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E essa passagem te eternizará...