Passei pela mesma rua do "Ontem", e lá continuam pelo chão as mesma pétalas da relação terminada.
O dia cinza, deixa tudo sem cor, o alegre entre meu eu e você ficou de lado, com o descaso da palavra.
E tudo chegaria ao fundo do poço com uma pequena frase - " Eu não quero continuar a o seu lado"
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Só estou vivo, pois há sobras.
Só caminho, pois sou arrastado, levado pelas cordas do adeus fora de hora, da precipitação angustiante.
Só me machuco porque ainda acredito no novo.
O que me sobrou foi o hoje, sem causa, sem efeito na rua do medo, com a esquina das pétalas deixadas no chão, sem convicção, sem atração.
Um dia eu aprendo, um dia eu ensino, e no tempo presente, vivo como se nada tivesse acontecido.
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E essa passagem te eternizará...