3 de junho de 2012


Eu vou te pedir algo, absolutamente um hálito sobre a face do abismo, um espírito de luz que precisa se manifestar em uma dependência satisfatória de boa fé. Descia eu em uma ladeira, ladeira essa de cidade pequena e de rua empoeirada. Admirável no sentido de ser pequena, de ser apenas minha. Andava prestando a atenção no ar a minha volta, no calor que se manifestava no momento e tudo o que podia ter era uma sensação de não se ter nada além da vida simples e feliz que qualquer pessoa quer, ser uma cidade pequena é uma raiz fixada em solo do descaso, uma respiração profunda, um deitar em rede.

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E essa passagem te eternizará...