24 de janeiro de 2013

Enlaces vindouros

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É inseparável tua distinção involuntária, e no envolvimento que castigo lentamente em meu vazio, acabo influenciando as ações que conjuguei no passado, porém não as vejo mais.
Pulo sem paraquedas.
Cavo profundamente.
Levo comigo todo o oxigênio possível.
E notei, que não conseguirei barrar essa vontade indomável de está presente eu teu porta-retratos particular, na memória predestinada do nosso encontro, do banco da praça, no olho no olho da intensão infame. E era nesse encontro de envolvidos que no final do horizonte pronunciei tua escolha, o verbo exato, a chave do peito aberto.
E descobrimos a incandescência de teu prazer bem vivido, dos enlaces vindouros e da permanência tênue de se está com a pessoa certa em tempo errado, de se escrever cartas apaixonantes e de analisar os atos ofuscantes, de se ter a taça sem ao menos provar do vinho.


Um comentário:

  1. Li, reli e li de novo. Achei tão intenso que me perdi em meio aos comentários.
    Bonito texto!

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E essa passagem te eternizará...