15 de janeiro de 2013

Códigos de um útero decifrável



























Não se sabia porque se tinha tanto que buscar, o que se tinha de fato que engolir as sílabas, empurrando-as garganta a dentro e nem o porque de se fazer isso. Olhar os códigos, um do lado do outro, porém, não dizer absolutamente nada. O que se tinha em vista era o diagnosticável e nas mão um pedaço de prece negada que pelo egoísmo não foi endereçada a conexão que busca algo, que busca atrás do vidro de uma garrafa o chamamento das gotas serenas de uma chuva, uma conversa alheia entre o peito nu e o céus. 
O chamamento é um segredo misterioso, uma capa que recebemos sobre si em tempo selado, uma resposta adequada e enfurecida com o fumo usado na angustiante e clandestina predestinação que me acolhia. Não dizer absolutamente nada me causará um sufocamento nunca vivido em mim. O que costumo captar é as formas dos olhares, do alargamento dos lábios, da coceira na face e do sentir do abraço. Confundo-me constantemente com os códigos que eu mesmo criei e o que me ajuda de vez em quando é o meu medo curioso de está arriscando e perdendo-se à medida que as ciladas me envolvem - enrijeço-me.
A resposta que tenho hoje é branda e madura o suficiente para para calar-te por inteiro, meu neurótico anelo, profundo em mim insiste em ser algema nossa, um enlace do útero com o prazer dos códigos decifrados. Faço-me de minhas fontes uma ingenuidade só, me debruço nos corrimões de tua paciência revelada e não me me preocupo, pois sei que estais ali. Refugio-me em teus processos de transformação e tudo o que eu quero é um repouso em tua espera anônima e castigada. Não são as escolhas dos códigos que me previnem e sim os teus questionamentos amadurecidos sobre a mesa de minha temperança rustica e apodrecida na fama de uma conversa contida e espalhada pelos sopros de tua vontade de está longe o bastante de meus suspiros, das graças, dos encantos que resolvestes escrever no término do decifrável dos códigos que eu mesmo permiti que os codificasses em prazer na taça de vinho tinto. 





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