7 de dezembro de 2012

Roubaram-me



























... Porém, roubaram-me o querer.
Roubaram-me os ventos vivificados, as essências que me faziam um bem tamanho. Roubaram-me as fotografias envelhecidas, os ordinários papéis que escrevia o mergulho profundo na tipografia que me originara, que do anonimato me resgatava para o agora em diante. Roubaram-me as virtudes, teus cachos, teus lábios...



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E essa passagem te eternizará...