29 de junho de 2011

Pobre Iludido...

A promessa que recebera de um coração sincero o enchia de entusiasmo e o seu cotidiano lhe era sombra. Um seguimento diário trazido da alegria necessária para que ele pudesse sentar-se à mesa e tomar seu café tranqüilo, e estando em encantado pelas belas palavras, até o sabor da margarina era satisfatório, pobre homem, a promessa lhe cegara os olhos e por mais que se esforçasse seu radar de sentimentos não captava a mentira, o veneno.
O homem não sabia que: “Promessas possuem poderes. Promessas são correntes fortíssimas, que ditas em tempos e períodos oportunos garantem fidelidade dos ouvidos da alma que as ouvem.” Mesmo assim, seguia sua vida, sua rotina, sua paixão pelas palavras cativantes que recebera de um coração sincero. O veneno o consumia aos pouco, a cegueira era seu alimento.

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