Eu soprava em teu pescoço o sopro da vida, me perdia em tuas raízes sempre que precisava. Tentava pegar em minha caneca todas as gotas de chuva que fossem possíveis, tanto o meu agonizante censo de altivez, como minha humilde bobagem cauterizaram em mim o sufocamento da razão. Então, o jeito era cavar minha própria cova - e assim o fiz.
Eu abraçava teu corpo por uma razão - tê-la no peito, tê-la em meu calor, no cheiro.
Podíamos recolher todas as sensações, as eloquências, as reviravoltas. Mas, de nada adiantaria...
O que sempre resta é o "Ontem" e o que "Já se foi".
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E essa passagem te eternizará...