Ele pronunciava as notas musicais que minha língua não
conseguia melodiar, e não se consentia sem um reflexo de um halo.
Era o café das manhãs que o pressionava pela busca estupida
e necrosada que equivale a não termos uma conduta permanente unida.
Alimentava-se das manhãs de outono como um particípio generalizado,
uma estopetada maneira de reorganizar seus limites pessoais e intransferíveis,
pois as mesmas ruas que um dia o fizeram errar poderão ser as mesmas que o direcionaram a uma avenida que o modificará, e de apto todos os teus comportamentos
valorosos e intactos, dizia ele de forma rápida e singela.
Vai melhor quando Ele se tornar maduro o suficiente para
caminhar por lugares largos, só irá melhorar quando o tempo se tornar um,
apenas um.
Os teus pensamentos os conduzia aos ventos necessários, e
não há tempestades que possam resistir a esse teu vento interior, pois és único
e soberba nenhuma te resistirá, a inveja que canalizaram em ti será poeira, um
revestimento sobre os teus pés.
Ele sofria por não poder enxergar a tragédia do outro, por
não poder inevitavelmente capturar aquele momento antes de se tomar um susto.
Os gestos que ele fazia não eram mais humanos, um selvagem
talvez respondesse melhor ao que eu vi com meus próprios olhos, não tenho
palavras, tudo passou.
Só agora percebo que tudo que Ele possuía era o calor do Sol
das manhãs em que não se via os pássaros voarem, nem a concordância repentina
em minhas escolhas, dessa forma a gente percebe que não se pode direcionar uma
opinião que firma seus pés em pensamentos escorregadios.
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E essa passagem te eternizará...