Eu vou te pedir algo,
absolutamente um hálito sobre a face do abismo, um espírito de luz
que precisa se manifestar em uma dependência satisfatória de boa
fé. Descia eu em uma ladeira, ladeira essa de cidade pequena e de
rua empoeirada. Admirável no sentido de ser pequena, de ser apenas
minha. Andava prestando a atenção no ar a minha volta, no calor que
se manifestava no momento e tudo o que podia ter era uma sensação
de não se ter nada além da vida simples e feliz que qualquer pessoa
quer, ser uma cidade pequena é uma raiz fixada em solo do descaso,
uma respiração profunda, um deitar em rede.
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E essa passagem te eternizará...