Hoje preciso lançar minha alma ao mar, como rede, como se
não tivesse absolutamente nada de mim mesmo para pescar, daí a minha atitude
será heroica e predestinada peripécias incomuns, serei uma alma fugitiva dentro
de mim, dentro do imenso vazio que me persegue, dentro do estado catastrófico
que repudio, porém sou sobrevivente dessas marés involuntárias, coisas que só a
lua pode suportar, corrijo-me de falhas que não costumo mais dizer as pessoas,
resisto ao olhar da miragem estranha que se esconde na escuridão interior e acha
está perdida.
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E essa passagem te eternizará...