Foi uma virada de páginas, um imediato e preciso olhar, uma
casa escondida, um cômodo só nosso. Lá o café era sempre quente...
A desesperança não era constante, o nosso alimento era a
prosa – o verso cantado ao pé do ouvido, onde as risadas nasciam e os lábios
amanhecem querem mais, era o que nos fazia sonhar – mais do prazer, bem mais do que fazer – o carinho a
dois.
No “sempre” há um aconchego compartilhado, há uma
avassaladora vontade de beliscar a tua pele morena, tua pele única.
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E essa passagem te eternizará...