Em uma manhã qualquer, em um suspiro altivo, no vapor da xícara de chá estava a espera.
A ansiedade dominava os dedos das mãos dela, mais precisamente do coração.
Sua procura era por um fato, e nesse elo com o vapor da xícara as lágrimas caíam, o seu dia chorava.
É impossível saber o que ela sentia, de seus lábios nada saia, talvez se eu fosse a xícara, que ao tocar, em seus lábios, saberia claramente a dose amarga de seu ser. A dose que a neutralizava. Saberia o valor da distância. O valor da manhã.
Só Deus sabe o quando eu queria que secassem suas lágrimas. Quanto eu queria ser o guardanapo daquela mesa, daquele coração.
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E essa passagem te eternizará...