Intriga-me o término das “coisas”, a evolução dos processos
e a correria dos pés.
O distanciamento das embarcações, as milhões de ondulações
das águas, esse estilo de movimento que acontece escondido nos instantes, no
salpicar dos gestos, na aderência dos abraços.
A rapidez do término é assustadora... não eleva em consideração
o tempo dedicado, suga as escolhas com força, canudo na boca da desesperança.
O movimento que se iniciou em uma das mãos se finda na
outra, o pôr do sol alaranjado é apenas o traço de vários quereres, de vários
desejos, de várias expectativas.
No terminal há uma pausa fúnebre e tênue, a presença dos numerais
são os brincos que referenciam a memória que se esquece dos pontos que se
iniciam e se partem, o murmúrio das vozes que conversam, sem cessar, no final é
coagulante, visceral.
A saudade pertence ao terminal sépia, o terminal tipográfico
curvado na lousa dos ensinamentos...
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E essa passagem te eternizará...