Deparei-me com aquilo que não existia, o ar era simples com
rabiscos claros, a montanha vista de cima me dizia frases sem sentidos, um
dialeto refeito, porém sem leitura.
Dos braços de rios que nutriam o afluente criava-se a
vitória régia, gotejante... gigante...viva.
Os pássaros me ajudavam a
compreender a liberdade, o frio na barriga me pôs em alerta, e instantaneamente
parei, livre na natureza, sem tempo ou estações.
Apreciei as cores do existir,
aquilo que a existência fez.
Das penas das aves os peixes saiam, sem a presença de água.
A sincronização das coisas me deixava sem ação, predestinado talvez a só observar.
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E essa passagem te eternizará...