Em cada gole um protesto
interior. No primeiro e segundo a língua ferve, no oitavo e no nono o gosto se
desfragmenta, o interior se apaga. A lembrança da memória se torna atônita por
não saber em qual região tinha se perdido por completo o sono inquestionável do
cansaço predileto, mas por vezes inquieto por desvalorizar o que já viveu. É água,
é céu, é terra. Tudo junto e misturado como se não houvesse uma cicatrização
para barrar os sangramentos do que está indo camuflado, e ligeiramente
escondido nas páginas do prefácio cansativo e molhado pela saliva do sino e dos
ventos entregue de bandeja ao pacato sem vida e desértico.
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E essa passagem te eternizará...