A reviravolta de tua inocência concebia a mim um entusiasmo
grandioso, e a distância que consumia minha espera se tornou aconchegante e
inodora. E de vez em quando meus pés precisavam caminhar sobre os paralelepípedos
da rua que usurpou tua forma, e encarar as árvores que absorveram teu cheiro
vivificado, e sem demora tinha que interrogá-las.
Horas se passaram, o diálogo insípido secou meus lábios que
de incessante percorria os quatro cantos a procura de um gole de água, secou-me
a vontade de estar. E veio a tona e sentou-se do meu lado o refrigério de teu sopro. E permaneceu urgente eu passar por estes fatos, e por mais
que absurdos e arrogantes se demonstrava ser, eu precisava olhá-los de relance.
No fundo eu não tinha muita escolha, o que eu tinha verdadeiramente era vontade
de voltar atrás, de renunciar.
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E essa passagem te eternizará...