Convenientemente me dirijo ao
passatempo incorpóreo do ontem, revigoro-me das figuras coladas na parede, sou
eu mesmo. Falo sozinho. As palavras são cavadas no ar e isso me justifica e por
si só se tornaram testemunhal vívido do meu estado de espírito, e por esse
rompimento de dizeres, o café esfria, o silêncio se materializa na visão, ocultei-o
na intensão. A propósito pede, apenas peço que não me subestimes mais, já
retornei a ver a vida como ela é, e não preciso dos conselhos vãos e indecisos
que teces em tua forma de contemplar o amanhã, por isso sei que o saudoso
despertar, nos garante uma singela permissão de se encontrar com o fulgor
contido no corre-corre dos pés que não se omitem em correr na imensidão do
silêncio cretino e cara de pau. Permite-me assim, a ver o dia nascer de outra
forma, de um ângulo juntado com a espera de uma água fervida, do exalar do
aroma cafeeiro e rude de se estar certo – o que se passou não era digno de permanecer,
tornai-o vento.
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E essa passagem te eternizará...