Dando-me, a saber, que não os posso controlar, e que já foram criados com esse intuito devastador, então é melhor não conviver comigo, pois não sei segurá-los, contê-los dentro desse meu peito oriundo do pó, que um dia foi molhado, amassado e soprado, me formando o homem andarilho que me tornei no hoje que se esvaiu em meus dedos ossudos, e que a boca grita: Valha-me Deus! Aproximo-me do caos ligeiro e esperto, do facão incoerente da burrice do outro e, caio de joelhos em arrependimento premeditado jurando por todos “os santos” que não retornarei mais para o convive-o. Noto que caio na desgraça de não cumprir com a minha palavra, e me submeto à convivência da consciência pesada na fragilidade do alheio e, escrevia sobre os meus ventos pra tentar amenizá-los, coisa que conseguia antes, hoje, não mais.
18 de fevereiro de 2013
Opus #05
Dando-me, a saber, que não os posso controlar, e que já foram criados com esse intuito devastador, então é melhor não conviver comigo, pois não sei segurá-los, contê-los dentro desse meu peito oriundo do pó, que um dia foi molhado, amassado e soprado, me formando o homem andarilho que me tornei no hoje que se esvaiu em meus dedos ossudos, e que a boca grita: Valha-me Deus! Aproximo-me do caos ligeiro e esperto, do facão incoerente da burrice do outro e, caio de joelhos em arrependimento premeditado jurando por todos “os santos” que não retornarei mais para o convive-o. Noto que caio na desgraça de não cumprir com a minha palavra, e me submeto à convivência da consciência pesada na fragilidade do alheio e, escrevia sobre os meus ventos pra tentar amenizá-los, coisa que conseguia antes, hoje, não mais.
17 de fevereiro de 2013
Opus #04
O que eu costumo escrever se
altera muita coisa, são muitos ventos que não cabem dentro de mim, que não
suportam conviver comigo mesmo, tenho aprendido a colocá-los de casa pra fora e
bato o pé para que eles não retornem. Falo para eles sobre o sabor libertador
de se estar em uma atmosfera livre e saudosa. Mas, logo me canso, a rebeldia
estacionada dos ventos gera uma incompreensão tamanha que faz com que eles não
vivam em sua plena e tempestuosa forma de conviver entre si, entre todos, e
isso é muito pessoal que acaba não dando pra escrever de fato o que realmente
acontece, o que realmente se vê. O que realmente se sente, e ai se esvaem.
16 de fevereiro de 2013
Opus #03
Nas mãos de quem não se importa com que
aconteça, não me subtraio à esperança de refazê-los, já que fragmentos não se
juntam de uma vez só, é preciso de espanto e acumulo do silenciável.
15 de fevereiro de 2013
Opus #02
Uma das coisas que permanecem são nossas raízes,
essas não podem ser arrancadas e deixo de forma quieta que soprem os ventos,
que soprem com toda força possível, eu apenas os ignoro.
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