Uma desvantagem tão repentina nos aguardava de manhã, não se
tinha ao menos uma ideia na “cachola”, era óbvio, porém o que mais me encantava
era a maneira inocente e assídua que clareava tua permanência selvagem e perpetua
em meu quarto, somente eu e você, nossas intenções, jogo nosso. Os ponteiros do
relógio me castigavam, e gritava à medida que minha permanência sacudia teu
prazer, de fato eu era um clandestino, e não entendia o porquê de tudo aquilo
está acontecendo de forma voraz, porém meu desprendimento era necessário para
que a boa amizade continuasse. A meu ver
a clandestinidade se torna fabulosa, é preciso ser clandestino de vez em quando,
é satisfatório de corpo e alma esse formato de inexistente que carregamos em
determinados momentos de nossas vidas, e ininterrupto por falta de opção, e nos
acovardamos por não saber gritar o clamor da reverberação engasgada. É uma
desvantagem tão repentina! Sou clandestino de mim mesmo, de corpo e alma, sou
essa reverberação de caráter clandestino, marés relutantes, de incógnitas indecifráveis,
e você minha companheira é assim também, e todas essas questões que estão sendo
discutida em juízo, minha litigiosidade efêmera. O que eu mais queria, o que
mais eu angustiosamente precisava era devorar tua paciência, só assim me
sentiria aliviado, e venceria essa desvantagem singela que permeava na mesa, na
xícara de café que na exatidão do momento de rendição, foi lá que nos perdemos.
A clandestinidade não conta pontos.No final de tudo, ansiamos pela permanência.
ResponderExcluirAbraços