Já me disseram que com poeira não se constrói absolutamente
nada, e esse nada é um puro vazio existente em nossas mentes. O que eu quero
dizer em tudo isso, eu não prometo ser o calor, a minha meta é ser o refrigério
alucinante e frenético que norteia os pensamentos mais intensos, o que enxuga o
suor do apego. Tem gente que fala
demais, cospe palavras de mais e isso me cansa de forma precisa – eu me escondo
desses seres falantes e mesquinhos.
Já, eu, pretendo alcançar a fala suave, a escrita lenta e
sem falar na melodia que mexe com os pés da gente, e trás aquela sensação: Como
é bom está aqui... Já descalço e sem roupas, apenas eu e a matéria nos juntamos
e conversamos por longas horas, por que tem horas que realmente a boca que
falar e a boca precisa loucamente cuspir as letras, as diviníssimas palavras. O
que eu não entendo é por que precisamos chegar a esse ponto de partida
desnecessário e torturante? A única e suficiente certeza que sei é que, o
silêncio é a casa de todos os que buscam respostas, absolutamente quem formar
fila para obter um texto pronto. Eu
tenho pena de mim, pena daquele que espera, a espera é espinho na carne, e a
carne é a vaidade da matéria – o orgulho da consumação do desejo.
Procuro obter uma imensidão de conversas ao meu lado para
não me sentir sozinho. Convidar as conversas passadas para um chá não é uma má
ideia, é uma salvação necessária e honrosa. Ter um punhado de “blá-blá-blá” ao
nosso lado nos faz esquecer quem realmente nós somos – nos mascaramos por
completo...
Muitíssimo obrigado pelo comentário! Faço de suas palavras as minhas para te comentar a altura. Estou te seguindo. vlw
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