Em uma estante velha e empoeirada existe um rádio a tocar, em uma freqüência falha e com ruídos, consegue o coração agradar.
Sentado em uma cadeira, um corpo cansado, porém sonhador.
É um corpo que aguarda por um repouso, por um copo de água.
O corpo é de soldado, é de valente é de batalha. Um corpo debilitado, moribundo, mesmo com pouca voz conta seus relatos ao vento e suas narrativas ao ar, ele compartilha com honra as lembranças do tempo de glória, onde tudo era sorriso.
Agora sentado em uma cadeira, o corpo está em paz, apenas em sono profundo ao som das freqüências do rádio, o corpo dorme.
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