Conhecer é libertador!
E absoluto na nascente da curiosidade infanto-juvenil que todos nós carregamos;
que todos nós temos. É um descobrir inusitado que dá gosto à vida, não passa de
preces de crianças a procura do invisível, já que lhes disseram que o papai do
céu mora longe, e por isso as orações deveriam ser longas para serem escutadas
por ele. Por isso se não conhecemos as verdades nos tornamos escravos de uma
ignorância mesquinha e envelhecida aguardando a morte chegar. Que dó. Que dó me
diz. Deveríamos sempre dizer a verdade e não enganarmos a nós mesmos com rótulos,
pois orações curtas também têm seus efeitos, e esses feitos nos salvam em tempo
oportuno, em revoltas, em beira de rio, em curva de rio, muita coisa nasce pra
todos, o absoluto é um deles, a água que banha teu corpo nu, a sensação que
arrepia a pele, o sopro no pescoço, a fusão do querer e do está perto. Pois, eu
já tenho o divino que cuida de mim, agora preciso da presença humana, o
cuidado, a pele morena. Sei que é
difícil encontra-lo, mas sei que ele existe, almejo encontra-lo nos lábios de
uma prostituta ou em algo profano, tudo o que eu quero é a verdade, tudo que eu
quero é a oração curta.
24 de maio de 2012
23 de maio de 2012
14 de maio de 2012
4 de maio de 2012
Não tínhamos o tempo que os meus precisavam, o que eu tinha em vista era um rapto sem precedentes, ou infantilizava o que eu não tinha em mente do que fazer ou era cortado de vez de um projeto que nunca existiu. O bem falado em freses que o estômago da alma não digeriu isso esgota qualquer um que insista em tarefas angustiantes. A fuga repentina sempre fez de meus capítulos uma nova prosa pra se contar, pra se ouvir.
2 de maio de 2012
Chão...
Não é que eu tenha um coração fraco, na concepção da boa
escrita eu fico sem chão. Há ninguém devo satisfação de mim mesmo, acredito,
mesmo que temporário nas indiretas dos teus olhos, nas curvas dos teus cabelos,
no molejo da tua dança, na promiscuidade dos teus beijos, todos esses detalhes
são ruas de alguém que anda e não encontra nada, andarilho de quem já fui
levado pelo estado de aceitação, uma neura-sentimental que só encarece meu
estado de espirito, deixando-me só. Meu eu no espelho.
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